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Empresas brasileiras migram para o Paraguai em busca de competitividade

01/10/2019

Poucas condições de desenvolvimento ao empreendedor, como os altos impostos e até mesmo ao trabalhador, instigam a indústria brasileira a buscar saídas estratégicas: O Paraguai é uma delas. Com a proposta de gerar mais emprego no país, o Paraguai tem se mostrado extremamente atrativo desde a implantação da Lei de Maquila – que prevê isenção de impostos para empresas estrangeiras que produzirem lá e exportarem seus produtos. Com tributação única de 1% ao ano sobre o faturamento, além de alta redução nos custos da energia elétrica e mão de obra e uma taxa de câmbio estabilizada, o país vizinho chama atenção especialmente de empresas sediadas no Paraná com vistas ao mercado internacional.

Planos a abertura de uma unidade de produção no país vizinho
É o caso da K1 – detentora da IKA, tradicional marca Curitibana de malas. Já estava nos planos a abertura de uma unidade de produção no país vizinho, o que está em processo de desenvolvimento desde o início de 2019. Mas, não bastasse firmar parceria com importante cliente da zona franca Paraguaia, a imponente Cell Shop, a K1 possui desde 2012 um expressivo aliado: A China. Na última década as empresas devidamente licenciadas pela K1 começaram a comercializar produtos advindos do gigante asiático para redução de custos e acabou ganhando destaque em tecnologia.

High Tech
O acesso facilitado e abrangente à informação instiga a oportunidade globalizada. Percebendo a imersão do brasileiro no mundo cada vez mais conectado e com vistas a potencializar a produção de acessórios de viagem a K1, com ênfase na marca IKA, vislumbrou o sucesso de um produto de alta tecnologia e flexibilidade. Além do estilo, aspectos funcionais e ergonômicos e até materiais tornam a marca diferenciada das demais gerando competitividade entre empresas que buscam inovação. Surge então a coleção Flex de malas em ABS especial e de formulação altamente sigilosa que permite absorção de alto impacto sem danificar o produto. “O empreendedor precisa buscar condições suficientes para desenvolvimento e até manutenção de sua produção, vendas e conseqüentemente lucros de sua empresa, o que nosleva à China. No caso da K1 o ABS flexível é um alto diferencial da marca, o que gera uma maior resistência do produto – raridade nos tempos atuais”, explica Leon Knopfholz, diretor de marketing da K1.

Brasil já é um mercado expressivo e ainda tem muito potencial para crescer
Para Sean Sun, licenciado da marca IKA na China, há uma dualidade na parceria, ainda que o país oriental seja potência consolidada. “Há anos o Brasil já é um mercado expressivo e ainda tem muito potencial para crescer não apenas em aspectos quantitativos, mas também em características qualitativas e conceituais. Nesse cenário, acho que é um fator competitivo respeitável trabalhar com uma marca tradicional e muito conhecida que serve não apenas para obter resultados dentro do país, mas também funciona como trampolim para outros mercados”.

Europa à vista
A convergência entre Brasil e China por meio da tecnologia implementada à marca IKA resultou não apenas em uma vantagem competitiva no Brasil, mas também em acesso ao mercado Europeu. A coleção Flex foi escolhida para integrar o mix de produtos da icônica cadeia espanhola de lojas de departamento El Corte Inglés. Com faturamento médio de mais de 15 bilhões de euros ao ano e 93 mil funcionários, a rede que surgiu em 1910 e possui mais de cem lojas em toda a Espanha e mais duas unidades em Portugal. “Estamos vivendo uma era de abundância da globalização e um dos aspectos
positivos disso é que as empresas podem se ajudar reciprocamente e aumentar sua produtividade e alcance”, explica Sean em relação as produções da marca IKA na

China para El Corte Inglés.
As estratégias da marca tenderam para uma evolução significativa
Tendo em conta todos os aspectos em parceria com a China, Knopfholz vê com clareza o quanto as estratégias da marca tenderam para uma evolução significativa: “O que existe hoje é no mínimo uma perspectiva de crescimento começando por um cliente que é referência a nível mundial. Já existe prospecção em outros países na Europa Oriental, América do Sul, Oriente Médio e América Norte, mas o que nos motiva agora é o fato de sermos paradoxalmente instigados a buscar terrenos mais férteis, apesar de todo o potencial que o Brasil ainda possui”.

Curtas:
* Registro de ponto por exceção: adotar ou não adotar, eis a questão
Em 2018, a segunda maior causa de ações no TST foi por motivo de horas extras calculadas de forma incorreta. Como se adequar à lei da Liberdade Econômica sem prejudicar a empresa e o colaborador? O Controle de Ponto por Exceção entrou em vigor na última semana, anexada à Lei da Liberdade Econômica, 13.874, que estabelece garantias para o livre mercado. O principal objetivo da lei sancionada é a desburocratização das atividades econômicas do Brasil, além de ser um facilitador para quem deseja empreender. A nova lei, desobriga o registro de ponto para empresas com até 20 funcionários. Antes essa liberação era para empresas até 10. E passa a liberar o uso de ponto por exceção para empresas de qualquer porte, desde que em decisão conjunta com os colaboradores. Ambas regras descritas no artigo 74 da lei.

 

Fonte: Bem Paraná

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